Resumo: Livro O sol da liberade



“O Sol da Liberdade” é uma obra literária que possue um aspecto único e isso a diferencia da maioria das outras pela sua forma de contar a história através da difusão de relatos históricos e da história criada pela autora.
O livro é dividido em duas partes, a primeira com quinze capítulos, que compreende os anos de 1825 a 1905, e a segunda parte com onze capítulos que fala dos anos de 1905 a 1985. A linguagem está bem facilitada, meio informal, preservando a lingüística colonial por isso é sempre bom um dicionário por perto. São cento e sessenta páginas de informação, bem detalhadas, para o leitor não se perder no espaço e no tempo da história.
Na primeira parte do livro, de 1825 a 1905 relata a captura e o transporte dos negros provenientes da África para o Brasil, para trabalharem nos engenhos de cana-de-açúcar entre eles está Ajahí, filho do rei Namonim e herdeiro do trono ioruba. Logo ele compra sua liberdade e reúne-se com outros negros para criar rebeliões e finalmente voltar para sua terra natal. Porém o movimento não dá certo e Ajahí é preso e fuzilado, deixando esposa grávida que foge para o Quilombo do Urubu e dá a luz a uma criança,filho de Ajahí,herdeiro do trono ioruba chamado Uesu.Uesu nasceu livre.
Um tempo depois, Uesu salva à vida de François Perrier, um poderoso fazendeiro francês; em um desses saques que Uesu fazia ele foi pego e vendido como escravo para François. Eles tinham relações bem amistosas. Mais tarde, chega Jean, sobrinho de François, que veio tentar fazer riqueza no Brasil, entretanto ele acaba se apaixonando pela filha do seu tio, se casam e tem filhos. Até que em 1888 a lei Áurea é crida e todos os escravos estavam libertos, com isso Uesu resolve deixar sua fazenda e procurar seu filho Aliara que havia sido vendido como escravo; em companhia de Uesu vai, vai Jean, que resolve ir para São Paulo. Uesu morre e não encontra seu filho.
Aliara herdeiro do trono ioruba, estava em uma fazenda de café, no Sudeste. Depois do casamento de sinhá Carolina, Aliara e sua esposa vão trabalhar com ela em sua nova fazenda. Depois de um tempo, sinhá Carolina se casa com outro rapaz chamado Jean, ele por sua vez conta toda a história de Uesu para Aliara.
Carlão, filho de Aliara, herdeiro do trono ioruba, aos oitenta anos se torna rei Momo, sua história é ouvida por um repórter que pensando que iria perder seu tempo indo a um antigo cortiço, acaba descobrindo a saga de uma realeza perdida. Carlão relata todos os fatos, desde o rei Namonim até seu pai, ele fala também do seu passado, conta a história de seu filho que participou da 2ª Guerra Mundial e como foi seu trágico fim, falou também de sua filha que foi tirada de sua casa, à força, e levada para um lugar que ninguém sabe, nunca mais a viram novamente, só sobrou sua bisneta Elisângela. Alguns dias depois, ela recebe um telefonema de que Carlão tinha passado mal, e havia falecido; ela rapidamente pega um ônibus em direção à casa de seu bisavô. O Brasil tinha parado para ver o corpo passar, mas não era de Carlão, o herdeiro do trono ioruba, e sim do presidente da nação brasileira, impedida de atravessar a avenida, pois ela estava bloqueada para a passagem do cadáver, ela só podia admirar as pombas voando e ver o velho cortiço do seu bisavô, onde ele agora jazia.
A autora com certeza não desperdiçou recurso e tempo para criar essa mega-obra, explorando o universo brasileiro colonial e passando até os tempos recentes na era Vargas; além de um grande instrumento de estudo o livro se torna uma viagem incrível através do tempo, fornecendo ao leitor uma experiência única e fascinante.
Esse trabalho literário pode ser usado como ferramenta de estudo, para entender melhor a escravidão, as fazendas, os imigrantes entre outros fatores ou pode ser lido por prazer de uma boa leitura. O público alvo envolve jovens na faixa etária de quinze e quatorze anos.
A super-obra foi criada pela renomada Giselda Laporta Nicolelis formada em jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero. Nasceu em vinte e sete de Outubro de mil novecentos e trinta e oito (27/10/1938) em São Paulo. Giselda já publicou mais de cem livros.


2 Resumo:

relata a captura e o transporte dos negros provenientes da África para o Brasil, para trabalharem nos engenhos de cana-de-açúcar entre eles está Ajahí, filho do rei Namonim e herdeiro do trono ioruba. Logo ele compra sua liberdade e reúne-se com outros negros para criar rebeliões e finalmente voltar para sua terra natal. Porém o movimento não dá certo e Ajahí é preso e fuzilado, deixando esposa grávida que foge para o Quilombo do Urubu e dá a luz a uma criança,filho de Ajahí,herdeiro do trono ioruba chamado Uesu.Uesu nasceu livre. 

Um tempo depois, Uesu salva à vida de François Perrier, um poderoso fazendeiro francês; em um desses saques que Uesu fazia ele foi pego e vendido como escravo para François. Eles tinham relações bem amistosas. Mais tarde, chega Jean, sobrinho de François, que veio tentar fazer riqueza no Brasil, entretanto ele acaba se apaixonando pela filha do seu tio, se casam e tem filhos. Até que em 1888 a lei Áurea é crida e todos os escravos estavam libertos, com isso Uesu resolve deixar sua fazenda e procurar seu filho Aliara que havia sido vendido como escravo; em companhia de Uesu vai, vai Jean, que resolve ir para São Paulo. Uesu morre e não encontra seu filho. 

Aliara herdeiro do trono ioruba, estava em uma fazenda de café, no Sudeste. Depois do casamento de sinhá Carolina, Aliara e sua esposa vão trabalhar com ela em sua nova fazenda. Depois de um tempo, sinhá Carolina se casa com outro rapaz chamado Jean, ele por sua vez conta toda a história de Uesu para Aliara. 

Carlão, filho de Aliara, herdeiro do trono ioruba, aos oitenta anos se torna rei Momo, sua história é ouvida por um repórter que pensando que iria perder seu tempo indo a um antigo cortiço, acaba descobrindo a saga de uma realeza perdida. Carlão relata todos os fatos, desde o rei Namonim até seu pai, ele fala também do seu passado, conta a história de seu filho que participou da 2ª Guerra Mundial e como foi seu trágico fim, falou também de sua filha que foi tirada de sua casa, à força, e levada para um lugar que ninguém sabe, nunca mais a viram novamente, só sobrou sua bisneta Elisângela. Alguns dias depois, ela recebe um telefonema de que Carlão tinha passado mal, e havia falecido; ela rapidamente pega um ônibus em direção à casa de seu bisavô. O Brasil tinha parado para ver o corpo passar, mas não era de Carlão, o herdeiro do trono ioruba, e sim do presidente da nação brasileira, impedida de atravessar a avenida, pois ela estava bloqueada para a passagem do cadáver, ela só podia admirar as pombas voando e ver o velho cortiço do seu bisavô, onde ele agora jazia.

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